Atravessamos o Rio Tocantins, e chegamos na cidade de Carolina, cidade considerada a “princesinha do Maranhão”. Simpatizamos de imediato com esta cidadezinha de casas coloridas e ruas esburacadas, onde passaríamos somente dois dos dezessete dias que acabamos por ficar!
De grande importância histórica para o Estado do Maranhão, Carolina foi palco de sangrentos conflitos entre fazendeiros e indígenas. A disputa por território foi- e ainda é - tanta que era visível a resistência dos moradores da cidade quando pedíamos alguma informação sobre os Timbira, etnia indígena presente nos trabalhos do Ponto Cultura que viemos pesquisar (que compreende os povos Kanela, KriKati, Apinajé e Gavião, além dos Kraho, com quem tivemos uma experiência de vivência incrível). Aliás, a própria colonização da região já traz intrínseca este conflito: os primeiros colonizadores vieram, justamente, com o objetivo de capturar indígenas para trabalhar de maneira forçada na insana busca pelo ouro exigida pela corte portuguesa.
De grande importância histórica para o Estado do Maranhão, Carolina foi palco de sangrentos conflitos entre fazendeiros e indígenas. A disputa por território foi- e ainda é - tanta que era visível a resistência dos moradores da cidade quando pedíamos alguma informação sobre os Timbira, etnia indígena presente nos trabalhos do Ponto Cultura que viemos pesquisar (que compreende os povos Kanela, KriKati, Apinajé e Gavião, além dos Kraho, com quem tivemos uma experiência de vivência incrível). Aliás, a própria colonização da região já traz intrínseca este conflito: os primeiros colonizadores vieram, justamente, com o objetivo de capturar indígenas para trabalhar de maneira forçada na insana busca pelo ouro exigida pela corte portuguesa.
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